quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Rita - 1938/1941

Em 1938, Rita Hayworth completou 20 anos, e já tinha no currículo 28 filmes. Era só o começo...


Em 1939, fez o filme Paraíso Infernal, onde atuou com Cary Grant (1904/1986). Seu nome estava se tornando cada vez mais conhecido:


Em 1940, atuou com Douglas Fairbanks Jr. (1909/2000), em Angels Over Broadway:


Ainda em 1940, Rita atuou com Glenn Ford (1916/2006) em Lady In Question  e Joan Crawford (1905/1977), em Susan And God:





Na época desse filme, Gleen Ford tinha 24 anos, e Rita tinha 22. Mal sabiam que seriam imortalizados, em pouco tempo.





Percebe-se um pouco de arrogância, por parte de Joan, com a "novata" Rita.

Em 1941, Rita personificou Doña Sol, no filme Sangue e Areia (Blood And Sand), onde contracenou com Tyrone Power (1914/1958) e Anthony Quinn (1915/2001):





Esse filme, baseado na obra Sangre y Arena (1908), do escritor Vicente Blasco Ibañez (1867/1928) tratava da vida do toureiro Juan Gallardo (Tyrone Power), que ficava dividido entre dois amores: Doña Carmen (Lila Lee) e Doña Sol (Rita). Hayworth demonstrou sua sensualidade em várias cenas, como as duas acima.

Essa sensualidade ficou explícita na foto que ela tirou, para a Revista Life, de camisola, em sua cama. Um clássico:


Continua...

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Rita Hayworth

Sou tão fascinado pela figura de Rita Hayworth, que quase me tornei PhD nesse assunto (rsrsrsrs). Como o AcinemaZ completou seu segundo ano de existência (esse Blog começou em 02/11/2010), resolvi postar sobre ela...

Margarita Carmen Cansino nasceu em 17 de outubro de 1918, em New York, Estados Unidos. Seus pais eram o dançarino espanhol Eduardo Cansino Sr. (1895/1968) e da dançarina estadunidense Volga Hayworth (1897/1945). Além de Margarita, o casal teve mais dois filhos: Eduardo Cansino Jr. (1919/1974) e Vernon Cansino (1922/1974). Abaixo, Margarita com os pais e o irmão Eduardo:


Eduardo Sr. conheceu Volga em 1916, quando ela trabalhava para o Ziegfeld Follies, e se casaram em 1917. Um ano depois, nascia Margarita. Desde cedo, o pai fez com que ela aprendesse a dançar, visto que a família era de dançarinos, e o pai de Eduardo tinha uma escola de dança em Madrid, que tinha fama mundial. A mãe de Margarita, ao contrário, queria que ela fosse atriz. Abaixo, os irmãos Cansino, na infância:


Em 1926, quando Margarita tinha 8 anos, os Cansino se mudaram para a Costa Oeste, onde Eduardo acreditava estar o "pote de ouro". Neste mesmo ano, Eduardo se apresentou com sua irmã Elisa Cansino no filme Anna Case En La Fiesta -  http://www.youtube.com/watch?v=tdrPoWZpD8s


Mas Elisa queria cuidar de sua família, e logo Eduardo ficou sem par. Até que um dia, viu sua filha dançando com o primo Gabriel (filho de Elisa), e decidiu: Margarita seria seu par. Em 1932, começaram a se apresentar, ele com 36 e ela com 14 anos. Como Margarita era menor de idade, os dois se apresentavam no México:


Abaixo, Margarita aos 15 anos, em 1933:


Em 1935, o executivo da Fox Films, Winfield Sheehan (1883/1945) viu aquela menina de 17 anos dançando, no Club Caliente, México, e a convidou para fazer um teste. Em frente às câmeras, acontecia algo com Margarita, pois ela se transformava em uma mulher que aparentava bem mais que apenas 17 anos. Assim, ela assinou seu primeiro contrato, de seis meses, e apareceu como Rita Cansino, no filme Dante's Inferno. Era uma sequência de dança, com Gary Leon (1906/1988):


Rita trabalhou em cinco filmes inexpressivos, na Fox, nesses seis meses. Quando ela se fundiu e virou 20Th Century Fox, foi dispensada. Em 1936, ela se casou com Edward C. Judson:


Ele era um mistério, mas começou agenciando Rita, e conseguindo-lhe papéis na Columbia. Ali, ela começou fazendo filmes Classe B. Mas Edward logo conseguiu que o chefão da Columbia, Harry Cohn (1891/1958), lhe conseguisse papeis melhores:


Foi Harry Cohn que "transformou" a jovem Rita Cansino em Rita Hayworth, em 1937. Ao mesmo tempo que a estrela estava em ascensão  casou com Judson e se afastou da família. Logo, Rita estava fazendo filmes melhores, como Who Killed Gail Preston? , onde ela contracenou com Robert Paige, e onde é assassinada:


Link para cena do filme: http://www.youtube.com/watch?v=2YWC1mS6Bhk

Nessa época, a atriz se submeteu a uma eletrólise, que "subiu" a linha de seus cabelos, e também começou a pintá-los de vermelho, criando a imagem que ficaria mundialmente famosa: abaixo, Rita em 1938, com vinte anos:


Continua...

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

História do Cinema - Parte 2 (1864/1870)


No post passado soubemos um pouco mais sobre Méliès, os Irmãos Lumière e Thomas Edison, alguns dos precursores do cinema.

Em 1866, Thomas Edison (19 anos) se mudou para KentuckyMéliès tinha 5 anos, Auguste tinha 4 anos e Louis Lumière tinha 2 anos.

É interessante imaginarmos como era a vida naqueles tempos. E, graças à fotografia, podemos saber bem mais. Observe o retrato abaixo:


Essa é a Imperatriz Elisabeth da Áustria, esposa de Franz Joseph I. Mas era mais conhecida pelo apelido Sissi. Em 1867, quando foi tirado esse retrato, ela tinha 30 anos. Era considerada uma das mulheres mais belas e bem vestidas da Europa, tendo se casado aos 15 anos (1852). Após a morte de sua filha mais velha, Sissi viajou muito pela Europa. Em 1867, ano dessa foto, ela retornou para a Áustria, para ser coroada, junto com o marido, como soberana da Hungria: foi criado o Império Austro-Húngaro.

* em 1867, nasceu Florenz Ziegfeld Jr., em Chicago, EUA.

Dica de Filmes: recomendamos a trilogia Sissi (1955), Sissi, A Imperatriz (1956) e Sissi e Seu Destino (1957), todos dirigidos por Ernst Marischka, e estrelados por Romy Schneider;


Foi em 1867, também, que Marx e Engels publicaram o primeiro volume de O Capital (Das Kapital).

E chegou o ano de 1868. Nesse ano, Thomas Edison, agora com 21 anos, patenteou sua primeira invenção. George Méliès tinha 7 anos, Auguste Lumière tinha 6 anos, Louis Lumière tinha 4 anos e Flo Ziegfeld tem 1 ano. E, ainda nesse ano, nasceu a pequena Leila Marie Koerber (Marie Dressler), no Canadá

Marie Dressler (1868/1934): foi uma das primeiras atrizes, nascida ainda no século XIX. Foi a quarta atriz a ganhar o Oscar de Melhor Atriz, em 1930/1931, pelo filme Min and Bill:


Observe, por esta foto, como era Paris em 1868:


Nesse ano, registrou-se a primeira corrida de bicicletas, nessa cidade. Enquanto isso, foi instalado o primeiro semáforo, em LondresInglaterra. O mundo se modernizava, pouco a pouco...

No ano de 1869, começou a construção do Castelo de Neuschwanstein, na BavieraAlemanha, por ordens do Rei Ludwig II da Baviera (1845/1886). Mais de meio século depois, esse castelo serviu de "modelo" para o Castelo da Cinderela, filme de Walt Disney, bem como para o símbolo da Disneyworld:


Também nesse ano, Leon Tolstoy (1828/1910) publicou Guerra e Paz, livro que tratava da época invasão francesa na Rússia, em 1812. 

Dica de Filmes: Guerra e Paz, de Tolstoy, se transformou em filme várias vezes, sendo que o mais conhecido é o de 1956, dirigido por King Vidor, com Audrey HepburnHenry Fonda e Mel Ferrer nos papéis principais:


Em 1869Thomas Edison tinha 22 anos, Méliès tinha 8 anos, Auguste Lumière tinha 7 anos, Louis Luimère tinha 5 anos, Flo Ziegfeld tinha 2 anos e Leila Marie fez seu primeiro aniversário.

Em 1870, terminou a Guerra do Paraguai. Nesse mesmo ano, o Natal passou a ser considerado feriado nacional, nos EUA. Enquanto isso, o compositor Richard Wagner (1813/1883) estreava, em Munique (Alemanha) a ópera Die Walküre, cujo trecho mais conhecido é a Cavalgada das Valquírias (Ride of The Valkyries). A França travou a Guerra Franco-Prussiana, nesse ano, tendo sido derrotada na Batalha de Sedan. E o Reino da Itália incorporou Roma ao seu território, tornando-a Capital

Obs.: em 1979, o cineasta Francis Ford Coppola produziu o filme Apocalypse Now, sobre a Guerra do Vietnã, um clássico. Uma das cenas mais conhecidas e comentadas desse filme é aquela em que os helicópteros norte-americanos bombardeiam uma vila vietnamita, na praia, ao som da Cavalgada das Valquírias (The Ride of The Valkyries), de Wagner:



E assim acabou a década de 1860. Durante este período, os EUA e a Itália se tornaram nações mais poderosas, os franceses inventaram muitas coisas, nasceram três franceses, um norte-americano e uma canadense que teriam muito a ver com a História do Cinema, e Thomas Edison começou a sua carreira de inventor, que culminaria com invenções cinematográficas, como veremos nos próximos posts.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

História do Cinema - Parte 1 (1847/1864)


Poderíamos iniciar a História do Cinema há milhares de anos, nas primeiras civilizações. Mas optamos por iniciá-la em 1861, quando nasceu o pequeno Marie-Goerges-Jean Méliès, em Paris, França:

Ele era o terceiro filho de uma família de sapateiros, e gostava de mágicas. Esse gosto fez com que ele "inventasse" a ilusão, no cinema. Abaixo, o "ilusionista" Georges Méliès:


No ano seguinte (1862), nasceria Auguste Marie Louis Nicolas Lumière, filho de Claude-Antoine Lumière, um francês que trabalhava com fotografias.

Obs.: a fotografia foi "inventada" no Século XIX, e seus principais inventores foram os franceses Joseph Nicéphore Niépce (1765/1833) e Louis Jacques Mandé Daguerre (1787/1851). Abaixo, a foto mais antiga ainda existente, datada de 1826, e tirada por Niépce:


Então, quando Auguste Lumière nasceu, a fotografia já começava a se tornar cada vez mais comum. E é interessante observarmos que os franceses estavam na frente, nesse campo...

O tempo foi passando, e os meninos Georges e Auguste iam crescendo. Em 1864, Georges tinha três anos e Auguste tinha dois, quando nasceu o irmãozinho de AugusteLouis Jean Lumière

Auguste Lumière (1862/1954): era o administrador, entre os irmãos. Era ele que gerenciava as empresas da família, mas ambos só começaram a fazer experiências com imagens em movimento a partir de 1892, quando o pai deles se aposentou.

Louis Lumière (1864/1948): era o cientista da dupla. Foi ele que "inventou" o aparelho que iria revolucionar a História do Cinema:


Você pode achar que os irmãos Lumière e Georges Méliès fossem vizinhos, até amigos. Mas Méliès nasceu em Paris e os irmãos Lumière nasceram em Besançon, quase na fronteira com a Suiça, pouco mais de 400 Km a Sudeste.

Ainda mais longe morava Thomas Edison. Em 1861, quando Méliès nasceu, Edison já tinha 14 anos. 
Nascido em Ohio e criado em Michigan (ambos nos EUA), Thomas Edison aprendeu a ser telegrafista ainda jovem. Em 1864, quando Louis Lumière nasceu, Thomas Edison tinha 17 anos...


Esses quatro homens (Méliès, Auguste e Louis Lumière e Thomas Edison) foram alguns dos precursores do Cinema...Do nascimento de Thomas Edison (1847) até o nascimento de Louis Lumière (1864), 17 anos se passaram

Postado originalmente em 17 de julho de 2011

Tudo de Novo

Boa tarde, pessoal! Estou aqui para avisar que o ACinemaZ não parou, ok? É que ando muito cheio de serviço (sou Professor de História, e leciono para 16 turmas, cada uma com cerca de 30 a 40 alunos). Por isso, decidi fazer o seguinte: irei "repostar" a História do Cinema, mas reformulando-a, de forma mais simplificada e de fácil leitura. Assim, você poderão "rever" os posts, que também serão "novos posts", ok? Boa leitura! 

sábado, 25 de agosto de 2012

As Loiras do Cinema

As primeiras mulheres a fazer sucesso no cinema eram morenas. Os cabelos loiros ainda não eram comuns, ou talvez não fizessem sucesso. Mas Mary Pickford (1892/1979), a "namoradinha da América", tinha cabelos claros:


Mas somente nos anos 20 é que começaram a surgir, nas telas dos cinemas, as loiras mais famosas:


Marlene Dietrich (1901/1992)



Jean Harlow (1911/1937)


Ingrid Bergman (1915/1982)


Lauren Bacall (1924/)


Marilyn Monroe (1926/1962)


Catherine Deneuve (1943/)


Farrah Fawcett (1947/2009)


Meryl Streep (1949/)


Cameron Diaz (1972/)


Amanda Seyfried (1985/)

Poderíamos citar muitas outras atrizes loiras, naturais ou tingidas, mas acreditamos que esses exemplos já nos bastam. Mas, dentre todas essas beldades loiras, quais se destacaram mais? Se formos usar o quesito atuação, o prêmio vai para Marlene Dietrich, Ingrid Bergman, Catherine Deneuve, Meryl Streep, com certeza. Marilyn Monroe também foi considerada uma ótima atriz. Mas, se o quesito for os cabelos, nos lembramos de Jean Harlow, Marilyn Monroe, Farrah Fawcett e Cameron Diaz. Amanda Seyfried representa a nova geração, então ainda acreditamos que seja cedo para incluí-la como atuação ou cabelo.


Fiquemos com as loiras que ficaram famosas por ser loiras: Harlow, Monroe, Fawcett e Diaz. O que lhes deu essa "aura" de sucesso?


O loiro platinado (platinum blonde ou towheadhed), usado por Jean Harlow e Marilyn Monroe para tingir seus cabelos, lhes dava um ar infantil, pois esse tom é comum em cabelos de crianças. De certa forma, esse "ar infantil" era um atrativo para os homens. Segundo o antropólogo canadense Peter Frost, esse tom de cabelo fez com que as mulheres se destacassem, na hora de escolher parceiros, há cerca de 11 mil anos. Segundo as lendas gregas e romanas, Afrodite ou Vênus (abaixo), deusa da beleza, era loira.


As Valkirias, guerreiras nórdicas, também eram loiras:


Os nórdicos possuem uma lenda muito interessante sobre a cor dos cabelos:

Segundo a lenda, a deusa Sif, amada de Thor, possúia cabelos loiros, dourados como o trigo. Mas Loki, invejoso e ardiloso, raspou os cabelos da deusa. Quando Thor soube disso, obrigou seu irmão a restituir o cabelo dela. Mas ele somente conseguiu que os anões fizessem cabelos negros. Assim, Sif passou a ser uma deusa morena.


Na ficção, temos vários exemplos de cabelos loiros, como a Dulcineia de Dom Quixote (Miguel de Cervantes), que tinha "cabelos de ouro", Adão e Eva de Paraíso Perdido (Milton) têm "cabelos dourados", e Tolkien relata, em O Senhor dos Anéis, que num ano excepcionalmente bom, nasceram muitas crianças loiras.

O ápice das loiras foi, sem dúvida, o filme Os Homens Preferem As Loiras (1953), com Marilyn Monroe:


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Fotos e um vídeo SENSACIONAL, de puro suingue: Não há uma mulher como Rita Hayworth


Rita Hayworth
Rita Hayworth, eterna diva
Por Rita de Sousa
Rita Hayworth nasceu para brilhar. Seus pais, espanhóis que imigraram para os Estados Unidos, eram dançarinos profissionais, e aos 12 a sensual diva, batizada como Margarita Carmen Cansio, já seguia seus passos. Precoce, aos 17 fazia babar os marmanjos em casas noturnas de Hollywood.
Seu ar adolescente, suas curvas e cabelos negros encantaram Winfield Sheehan, executivo da Fox, o que lhe valeu um contrato para seu primeiro longa, Sob o Luar dos Pampas (1935), ainda como “Rita Cansino” e, a partir daí, atuou em alguns longas, em pequenos papéis, até se casar com o empresário Edward Judson, que a ajudou a conseguir um contrato com a Columbia.
Foram vários filmes, grandes ou pequenos papéis, onde sua presença e suas danças sensuais – por vezes exóticas – ofuscavam todo o resto. Mas foi em Sangue e Areia (1941), sob a pele de uma sedutora aristocrata espanhola, para a 20th Century-Fox e depois loiríssima em Uma Loura com Açúcar (1941), da Warner Bros, que a sorte lhe sorriu.
Fred Astaire e Ginger Rogers a escolheram para os musicais Ao Compasso do Amor (1941) e Bonita como Nunca (1942), onde esteve radiante, no seu melhor momento.
O sucesso lhe trouxe novos amores, mas, separada de Judson, casou-se novamente, desta vez com  o grandioso Orson Welles, na mesma época em que Modelos Girl (1944) ajudou a catapultar sua carreira ao mais alto escalão do estrelato.  Já era, então, o furacão ruivo que marcou época nas telas.
Rita era tão célebre nessa época que, à sua revelia, teve sua imagem pintada sobre a bomba atômica que os Estados Unidos testaram no atol de Bikini, no Pacífico. Ela ficou furiosa.
E foi em Gilda (1946) que Rita abalou as estruturas. Em parceria com Glenn Ford, protagonizaram um melodrama que poderia passar em branco, não fosse o sensualíssimo (quase) striptease na música Put The Blame On Mame (coloque a culpa em Mame), em uma sequência memorável, antológica na história do cinema, em que seu simples gesto de retirar, lentamente, uma das luvas fez arrepiar multidões.
Os musicais em Quando os Deuses Amam (1947) e Os Amores de Carmen (1948) mantiveram felizes os apreciadores de Rita, mas nada comparado ao A Dama de Xangai (1948), escrito, dirigido e estrelado por Orson Welles — já então figurando como ex-marido –, que provocou celeuma por seu papel como uma sedutora sensual, em um momento no qual estava ansiosa para provar-se uma atriz séria. Seu desempenho como femme fatale acabaria sendo maravilhoso.
Seu romance com o milionário muçulmano fugitivo playboy Aly Khan manteve Rita fora da tela durante vários anos e gerou alguma publicidade mais que desfavorável. Casaram-se em 1949, tiveram uma filha e divorciaram-se em 1951. Mas a diva não se fez de rogada: recolheu os cacos de seu coração partido e, sem um tostão furado, voltou para Hollywood, retomando de onde parou.
Assumiu, ao lado de Glenn Ford, em Uma Viúva em Trinidad (1952), uma tentativa vã de recriar Gilda. Todos os demais esforços de emplacar sucessos de décadas passadas custaram a Rita muita energia. Em 1953, casou-se com o cantor Dick Haymes, em mais uma união breve e passageira.
Meus Dois Carinhos (1957), ao lado de Frank Sinatra e Kim Novak, foi uma oportunidade inesperada, mas não tinha a grandeza a que estava acostumada. Até a década de 1970, ainda brilhou em performances dramáticas, mas o mal de Alzheimer a colheu precocemente. Foi cuidada pela filha Yasmin até morrer, em 1987, aos 68 anos.
Sua vida foi retratada em um filme para TV de 1983, Rita Hayworth: a deusa do amor, por Lynda Carter.

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circa 1942: Portrait of American actor Rita Hayworth (1918 - 1987) pulling back her hair with one hand and wearing a striped shirt.
-1941: American film actress Rita Hayworth (1918 - 1987) sitting on a garden wall in a one-piece swimsuit.
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Este vídeo, uma homenagem à diva, é um recorte de Rita dançando em vários de seus filmes, de forma a caber perfeitamente na melodia deStayin’ Alive, de Bee Gees: