sexta-feira, 11 de maio de 2012

Theda Bara (1885/1955)

Theodosia Burr Goodman nasceu em Avondale, Ohio, EUA. Seu pai, Bernard Goodman (1853/1936), era um alfaiate judeu polonês, e sua mãe, Pauline Louise de Coppett (1861/1957), era suiça. Ela tinha dois irmãos, Marque (1888/1954) e Esther (1897/1965).

Em 1908, aos 23 anos, ela se mudou para New York, onde foi trabalhar na Broadway (sua estréia foi em The Devil, neste mesmo ano). Abaixo, Theodosia em 1908, com um cãozinho:


Em 1911, Theodora tirou essas fotos, com um esqueleto:


Em 1914, Theodosia estreia no cinema, no filme The Stain (abaixo):


Em 1915, ela fez A Fool There Was, The Devil's Daughter, Sin, Carmen (abaixo), Destruction e outros.


Em 1916, Theodora fez os filmes The Serpent, Under Two Flags, Romeo and Juliet (abaixo), e outros.


Até 1916, Theodora trabalhou na costa leste. Mas, em 1917, foi para Los Angeles, onde trabalhou em Cleopatra (abaixo)


 Nesse mesmo ano, ela fez The Tiger Woman, Camille, The Rose of Blood e Madame Du Barry (abaixo), entre outros.


Nessa altura, Theodora já era famosa como Theda Bara, que alguns diziam ser um anagrama para "morte árabe" (Arab Death), e afirmavam que ela era "filha de um xeque árabe e uma mulher francesa, nascida no Saara". Em 1917, Theda mudou seu nome para Bara, assim como sua família. E, apesar de fazer alguns filmes com papéis "inocentes", foi sua imagem de "vamp" que fez mais sucesso (ela só perdia, nessa época, para Charlie Chaplin e Mary Pickford)


Em 1918 ela fez The Forbidden Path, The Soul of Buddha, Salomé (abaixo) e The She Devil, entre outros.


Em 1919, fez The Light (abaixo), When Men Desire, The Siren's Song e La Belle Russe, entre outros.


Entre 1915 e 1919, Theda Bara trabalho na Fox. Mas, neste ano, cansada de fazer papéis de "vamp", não renovou o contrato. Sem o apoio da Fox, Theda ficou anos sem filmar. Somente em 1925 fez The Unchastened Woman (abaixo):




Em 1926, Theda fez seu último filme: Madame Mistery (abaixo):




Theda Bara fez mais de 40 filmes. Mas um incêndio na Fox, em 1937, acabou com a maioria, e agora só é possível vê-la em fragmentos, como neste, de Cleopatra (1917):




Por fazer filmes exóticos, apresentar uma biografia (falsa) também exótica, e estrelar filmes seminua, Theda Bara pode ser considerada a primeira "sex symbol" do cinema. Mas isso não impediu que ela se casasse, em 1921 (aos 36 anos) com o Diretor Charles Brabin (1883/1957, abaixo). Eles não tiveram filhos.




Theda Bara morreu em 1955, aos 70 anos, de câncer no estômago. 





Um comentário: